Hoje voltou a acontecer uma coisa fantástica...pelo menos só vi disto aqui em Glasgow.
Imaginem que pisam uma poça de agua e continuam a andar. As pegadas saem da poça e vão-se desvanecendo conforme aumenta a distância. O mesmo acontece se for uma roda de bicicleta...ao fim de uns metros o pneu seca e deixa de existir a marca.
A chuva de Glasgow é muito particular...chove aqui e a 50metros dá sol...mas o mais interessante é a densidade da chuva. Por vezes ela é composta por gotas tão "finas" e minúsculas de água que quase são particulas microscópicas, que em vez de cairem do céu pela força da gravidade, mais parecem flutuar ao sabor do vento, como as particulas de pó, ou as folhas no Outono. Estas particulas são tão pequenas que mal as vemos, aproximam-se do nevoeiro, e só as sentimos porque começamos a ficar com a cara húmida.
o fenómeno que me fascina são as pegadas...
com a chuva normal, assim que começa a chover o chão fica molhado, logo, não temos pegadas.
Esta chuva não molha o chão.
Passo a descrever: vou a caminho de casa para almoçar, começo a sentir a "humidade" na cara, não vejo a chuva a cair, ao fundo da rua o sol bate no chão, olho para o chão que está seco.
10 passos à frente reparo nas pegadas que uma pessoa que me ultrapassa vai deixando. Como que se estivesse a andar numa praia deserta junto ao mar, as suas pegadas seguem os seus passos (pegadas molhadas como as da poça de água, porque os sapatos vão recolhendo as particulas de água e vão colando-as ao chãos conforme andamos) de tal forma que podemos identificar a que indivíduo pertencem as pegadas.
Começam a aparecer cada vez mais pegadas....conseguem-se distinguir percursos. Pessoas com destinos diferente cujas pegadas se sobrepõe...mais à frente quatro linhas paralelas a ziguezaguear...olho mais para a frente: um carrinho de bébé! Nisto passa por mim uma bicicleta que vai dexando a marca do seu percurso pela rua como que se desenhasse num mapa uma estrada...
Mais 150 metros, um minuto mais à frente, a sobreposição de percursos é enorme e estes deixam de ser perceptíveis, é um amontoar de pegadas sobrepostas em todas as direcções.
Outro minuto passado e o chão está molhado, como em Portugal.
T
sexta-feira, novembro 10, 2006
segunda-feira, novembro 06, 2006
St. Andrews, costa mar do norte
mar do Norte, St. Andrews
entrada de mar/ porto para pequenos barcos
Ruínas de um complexo religioso.... lindo....
A Escócia foi o país do nascimento do golf, e St. Andrews, a sua cidade natal... Nasceu nas "dunas" junto à praia, tal como as da foto!
Ruínas da Catedral (porta a nascente, e fachada correspondente ao altar, ao fundo, a poente) Teria aproximadamente 100m de comprimento e a nave central, aproximadamente 10 metros de largura... UAUUU... era memso grande!!!
Igreja entre couves!! Perto de St. Andrews
Continuaçao do passeio pelo centro-este...
Cascata em Killin
Olhó Passarinho!! Todas em pose pa foto!
Finalmente conseguimos ver as famosas vacas peludas escocesas!!
Passeio pelo centro-este da Escocia
Local de almoço!! O menu incluía: pão, presunto português, vinho tinto...
A paleta de cores do Outono Escocês!!
Eles a entrarem na sua nova propriedade... um castelo perto de Stirling! Era bom, não era? Mas como este estava um pouco velho já não houve negócio!!
Com os 5º C que se faziam sentir... nada melhor que uma lareira num café entre montanhas!!
Loch Earn
Loch Earn
Todos os patinhos sabem bem nadar... e sabem bem comer um pãozinho... não lhe soube nada mal!!
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